Uma série de atividades está acontecendo no país nesta semana, como ata do IPCA, Copom, dados de varejo e serviços, a PEC dos combustíveis, além dos balanços em instituições financeiras como Itaú, Bradesco -7,75%, Usiminas e Petrobrás e Vale com apresentação dos relatórios de produção.
Olhando para os países de fora, os Estados Unidos segue se destacando com a inflação direcionada ao consumidor, acompanhando também o balanço das empresas Twitter, BP, Klabin e BNP Paribas. Após as mudanças ocorridas na semana anterior, houve recuo dos contratos de petróleo, porém, a possibilidade da commodity alcançar nosso patamar em US$ 100 o barril continua no alerta. A queda nas bolsas internacionais continua quase para todas por influência do petróleo e uma quantidade de indicadores menos fortes.
Com a queda da produção industrial na Alemanha em 0,3% em dezembro passado, a frustração sobre a expectativa de analistas foi a 0,4% na ocasião. As bolsas na Ásia encerraram com características mistas após o feriado chinês e no retorno dos negócios nos mercados chineses. Houve queda do PMI dos serviços chineses para 51,4 no mês anterior, evidenciando a extensão menos fortalecida no setor, obtendo o segundo plano como lugar.
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Devido a PEC dos Combustíveis, o Brasil pode sentir a influência por conta da falta de movimento dos países de fora, sendo um motivo para as empresas locais que possuem questões preocupantes na área fiscal. Houve defesa do Presidente Jair Bolsonaro em revisar a carga tributária em cima dos combustíveis, diminuindo as quedas fiscais com propostas que seguem tramitando no Congresso. De acordo com o Presidente, “é bastante grave” a organização dos valores dos combustíveis. Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil, informou que o alvo principal do governo focando o controle do aumento nos valores dos combustíveis é o diesel.
De acordo com o relatório Focus, pode haver reflexo sobre o ajuste sob as expectativas depois da reunião do Copom, em que o Banco Central deu o parecer indicando a redução no ritmo do crescimento da Selic contando a partir da reunião que será realizada em março.
Enquanto isso, o relatório da CPI da Covid que está sob guarda do procurador-geral da República, Augusto Aras, continua sem movimentação depois dos 100 dias. Parlamentares seguem sem se manifestar, além de não dar prioridade ao STF com um ato de transparência sob seleção dos dados a respeito do novo volume de recursos referente ao orçamento secreto, sendo registrado pelo Estadão recentemente, contando já quase 60 dias no aguardo para justificar ao tribunal informações do passado.
Os réus e o ex-presidente Michel Temer (MDB), foram absolvidos pela Justiça Federal de Brasília, referente ao processo que segue aberto contando a partir das investigações da Operação Radioatividade. A pena suposta para corrupção e lavagem de dinheiro foi finalizada.
Fonte: Estadão